Retrospectiva 2022
Chegamos na última semana do ano, e hoje no blog da Modal, iremos mostrar uma retrospectiva com um top 5 dos principais assuntos que mostramos durante o ano de 2022.
- O que a guerra entre Ucrânia x Rússia impacta no Brasil?
Entendendo a guerra
Tudo começou na Guerra Fria, um conflito entre Estados Unidos e União Soviética que durou de 1947 até 1989, onde não existia um confronto armado, e sim uma briga por poder mundial (político, econômico, cultural, etc).
Como se tratava de uma guerra de capitalistas x socialistas, os Estados Unidos criaram um bloco militar em 1949 chamado OTAN para dar apoio aos países capitalistas da Europa.
E só em 1991 a União Soviética teve seu fim e diversas repúblicas começaram a se tornar independentes, como por exemplo: Bielorrúsia, Ucrânia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldova, Geórgia, Armênia e Azerbaijão.
Após o fim da União Soviética, no começo dos anos 2000, os Estados Unidos enxergaram uma oportunidade de expandir seus aliados na OTAN no leste europeu, onde a Ucrânia estaria interessada em entrar ao bloco militar. Já o presidente da Rússia, Vladmir Putin, sempre quis que seu país fosse gigante e uma das principais potencias mundiais, mas começou a enxergar essa expansão da OTAN como uma ameaça geopolítica para seu país, principalmente com o interesse da Ucrânia, por serem países colados.
Além dessa questão, existe as regiões da Crimeia, Donetsk e Lugansk, que são cidades ucranianas pró-Rússia, onde a Crimeia conseguiu sua independência e se anexou a Rússia, e Donetsk e Lugansk estão em processo de independência, e que facilitaram o avanço dos mais de 150 mil soldados russos.
A guerra ainda continua, mas as rodadas de negociações de cessar-fogo avançaram e o mundo torce para que tudo acabe o mais rápido possível e que a população pare de sofrer.
Como afeta a economia do Brasil?
Por mais que a guerra seja no outro lado do mundo, as consequências econômicas no Brasil são estrondosas.
Os portos ucranianos estão fechados para atracações de navios mercantis. Da mesma forma, alguns armadores e companhias aéreas anunciaram a interrupção das operações.
A Rússia, que produz 11% do petróleo mundial e com a cotação em torno de US$ 130 dólares o barril, o que afeta muito os cidadãos comuns, pagando até R$11 o litro do combustível em algumas regiões do país.
Em relação aos alimentos, dois produtos muito produzidos e exportados por Ucrânia e Rússia, o milho e o trigo tendem ter o aumento de valores no mercado internacional. Até as carnes podem sofrer alterações, pelo o aumento do milho, o que faz com que as rações animais fiquem mais caras.
Já na produção agropecuária, o Brasil tem a Rússia como seu principal fornecedor de fertilizantes, o que consequentemente irão aumentar os valores dos alimentos que irão para a mesa de cada cidadão.
Infelizmente, quanto mais tempo durar a guerra e suas sanções, maiores serão os efeitos econômicos no Brasil e no mundo.
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- Relação comercial entre Brasil e Estados Unidos
História
A relação entre o Brasil e os Estados Unidos inclui uma série de relações diplomáticas, econômicas, históricas e culturais estabelecidas entre os dois. Eles são uma das nações mais antigas do continente americano, e os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer a independência do Brasil. Atualmente, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
Além disso, os dois países são membros de muitas organizações internacionais, como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio, a Organização dos Estados Americanos, o G8+5 e o G20. O Brasil é um dos países mais pró-americanos do mundo. De acordo com uma pesquisa global, 62% dos brasileiros tinham uma visão favorável dos EUA em 2010, número que subiu para 73% em 2013. No entanto, essas pesquisas foram realizadas antes que a NASA revelasse espionagem ao público brasileiro.
Em outra pesquisa realizada no final de 2013, 61% dos estadunidenses viam favoravelmente o Brasil.
Relação Comercial
Como a maior economia do mundo, os Estados Unidos são o maior país do mundo, o que também torna os Estados Unidos o maior exportador de mercadorias. A maior exportação do país é o petróleo, juntamente com alimentos, bebidas e bens de consumo, como carros, e capital, como máquinas e equipamentos.
No Brasil, as maiores exportações para os EUA são óleo combustível, produtos de indústrias de transição, carvão e muito mais. Para entender exatamente como é a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, é importante entender que os dois lados ganham, ou seja, exportam para o nosso país, mas também importam, contribuindo para a nossa balança comercial.
Enquanto o Brasil importa óleo combustível dos EUA, também exporta grandes quantidades de óleo bruto. Além disso, produtos semimanufaturados de aço, aeronaves, gasolina e outros produtos manufaturados também estão entre eles.
- Balança comercial
O equilíbrio econômico mudou muito ao longo dos anos devido às boas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Por exemplo, em 2019, até agosto, mostrava que os EUA haviam arrecadado US$ 352 milhões para o Brasil, mas com o tempo acabou no vermelho.
Em 2018, o Brasil importou mais do que os Estados Unidos, deixando os Estados Unidos com superávit comercial de US$ 839 milhões, enquanto as terras em Santa Cruz tiveram déficit.
Em 2017, o Brasil teve saldo positivo e, em 2016 e 2015, era um país norte-americano.
Percebe-se que a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é boa, mas nem todos os produtos podem ser comercializados entre eles.
- Produtos proibidos para exportar para os Estados Unidos
Apesar das boas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, há muitos produtos que não podem ser importados, não só em nosso país, mas também em qualquer outro país. Alguns deles vêm de mamíferos marinhos, camarão, atum, mas outros também são narcóticos, produtos que podem infringir direitos de propriedade intelectual e bens relacionados a grupos terroristas e trabalho escravo.
- Porto de Santos bate recorde de movimentação no acumulado do ano
A movimentação de contêineres no Porto de Santos em agosto atingiu 456,5 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e superou em 12% o resultado do mesmo mês do ano passado. Também no acumulado do ano os números foram expressivos, atingindo 3,3 milhões de TEU, 2,9% acima dos oito primeiros meses de 2021 e a melhor marca para o período.
O desempenho do contêiner e das cargas do agronegócio puxaram para cima os números globais do Porto, levando-o a registrar novo recorde para o acumulado do ano, com 110,1 milhões de toneladas, alta de 9,0% sobre igual período do ano anterior.
O crescimento verificado em agosto foi surpreendente, ao somar 14,6 milhões de toneladas, um acréscimo de 21,4% sobre agosto de 2021, resultando no melhor desempenho para o mês.
No ano, os embarques somaram 80,3 milhões de toneladas, alta de 11,1% em relação ao mesmo período de 2021. Já as descargas atingiram 29,8 milhões de toneladas, crescimento de 3,6%.
Em agosto, os embarques totalizaram 10,6 milhões de toneladas, crescimento de 31,0% sobre esse mês em 2021. As descargas chegaram a 4,0 milhões de toneladas, 1,6% a mais do que o apurado em agosto do exercício passado.
Os destaques entre as cargas do agronegócio, no mês de agosto, foram para a soja em grão, com 782,7 mil toneladas (+328,75%); milho, com 2,3 milhões de toneladas (+25,2%); açúcar, com 2,5 milhões de toneladas (+24,1%); farelo a granel, com 831,2 mil toneladas (+63,5%); e celulose, com 810,3 mil toneladas (+68,7%).
No acumulado do ano destacaram-se os embarques de celulose, com um expressivo movimento de 5,4 milhões de toneladas, aumento de 61,2%; de milho, com 6,4 milhões de toneladas (+78,0%); soja em grão, com 23,8 milhões de toneladas (+9,9%); farelo de soja a granel, com 6,2 milhões de toneladas (+32,0%); e carnes, com 1,5 milhão de toneladas (+31,8%). Entre as descargas sobressaiu-se o fertilizante, com 5,5 milhões de toneladas (+13,1%).
O fluxo de navios nos oito primeiros meses do ano atingiu 3.454 embarcações, 6,2% acima do apurado nesse período do ano passado.
Granéis líquidos – Apresentaram crescimento, no mês, de 5,1%, atingindo 1,6 milhão de toneladas, refletindo os aumentos nos embarques de álcool (39,2%); óleo combustível (24,1%); e soda cáustica (24,3%). No acumulado do ano a categoria atingiu 12,6 milhões de toneladas, alta de 3,7%, a melhor marca para o período.
Granéis sólidos – Somaram 7,4 milhões de toneladas em agosto, crescimento de 34,6%. O milho, açúcar, soja em grãos, farelo de soja, celulose e fertilizantes foram os destaques. No acumulado do ano até agosto o segmento soma 56,8 milhões de toneladas, alta de 12,6%, a melhor marca para o período.
Corrente Comercial – A participação acumulada de Santos na corrente comercial brasileira em agosto foi de 28,9%. Das transações comerciais com o exterior que passaram pelo Porto de Santos, 30,9% tiveram a China como país parceiro. São Paulo permanece como o Estado com maior participação nas transações comerciais com o exterior pelo Porto (53,4%).
- Comércio Exterior e a Copa do Mundo 2022
Como a Copa do Mundo impacta a economia global?
A relação entre Comércio Exterior e Copa do Mundo pode ser observada antes mesmo do evento acontecer.
Isso porque o país-sede precisa realizar uma série de investimentos para hospedar o evento. No caso do Catar, foram mais de US $220 bilhões gastos com a Copa do Mundo.
Isso significa em uma massiva criação de emprego, assim como no aumento das importações do país para sustentar todos os projetos.
Tudo isso para que o evento aumente a economia nacional. Para termos ideia, a Copa do Mundo de 2018 contribuiu cerca de 12,5 bilhões de euros para a economia da Rússia — algo próximo de 1% do seu PIB.
Na economia do Catar, o Comércio Exterior e Copa do Mundo devem movimentar cerca de US $ 17 bilhões na economia do país árabe, que espera mais de 1 milhão de vistantes durante os jogos.
No Brasil, o evento também trará crescimento para o varejo. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é estimado que o setor de comércio e serviços movimente R$ 1,48 bilhões na economia diretamente relacionada ao evento.
Brasil x Catar
O Catar possui Doha como sua capital e também a cidade mais populosa, o árabe é o idioma oficial e o país se tornou independente do Reino Unido em um período relativamente recente, 1971.
Apesar da pouca representatividade na nossa balança comercial, o Brasil possui algumas relações comerciais com o Catar. No ano passado, exportamos cerca de US$285 milhões ao país e importamos US$789,3 milhões. No acumulado de 2022 até o momento, percebe-se uma alta de 57,8% nas exportações e de mais de 110% nas importações.
Adubos, fertilizantes químicos e óleos combustíveis de petróleo são responsáveis por praticamente 95% de tudo o que o Brasil importa do Catar, enquanto isso, nas exportações brasileiras destinadas ao país árabe, os principais destaques são as carnes de aves, minério de ferro, motores e máquinas, tubos e carne bovina fresca.
Importação de artigos esportivos
No ano passado, através de uma medida que terá validade até o final de 2024, a Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados aprovou a isenção do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os materiais esportivos desde que sejam destinados à competições e treinamentos de atletas e equipes nacionais, estimulando assim o nosso esporte.
A maioria dos materiais esportivos importados pelo Brasil vem da China, nossa principal parceira comercial, e dos Estados Unidos, que se destaca com as principais marcas do setor, preferida por grande parte dos profissionais.
No entanto, ao importar artigos esportivos, faça boas prospecções, busque fornecedores de confiança, exija produtos de qualidade e utilize dos benefícios fiscais para reduzir seus custos
2023 está chegando e teremos muito mais conteúdo para vocês!
Boas Festas!
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