O comércio internacional é um motor essencial da economia brasileira, e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) tem grandes ambições para o futuro do país. O presidente da Apex, Jorge Viana, compartilhou sua visão de que o Brasil está a caminho de atingir a marca de US$ 1 trilhão por ano em comércio exterior. Em 2022, o comércio do Brasil com o resto do mundo totalizou cerca de US$ 600 bilhões, e essa cifra impressionante serve como base para o otimismo de Viana.

O caminho para alcançar essa meta ambiciosa é repleto de desafios, mas a Apex está empenhada em fortalecer as exportações brasileiras em várias regiões, com um foco especial nas Américas e na África. Uma das iniciativas mais notáveis é o fórum empresarial de atração de investimentos no Brasil, que será realizado em Brasília nos dias 7 e 8 de novembro de 2023, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Este evento tem como objetivo principal apresentar as oportunidades associadas ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para investidores internacionais.

Mas o que torna o Brasil tão atraente para o comércio exterior e investimentos? A resposta a essa pergunta começa com a diversificação de setores comerciais e o mapeamento de oportunidades. A Apex está trabalhando incansavelmente para reunir informações e insights de todas as embaixadas e consulados brasileiros na América do Sul, África, América Central, México e Caribe. Além disso, a mesma abordagem será adotada nos Estados Unidos e no Canadá até janeiro.

Essa abordagem estratégica visa identificar espaços e oportunidades que as estatísticas convencionais não revelam com clareza. É importante notar que Viana enfatizou a necessidade de explorar mercados que muitas vezes são subestimados, como a América Central, o México e o Caribe. Essas regiões possuem um PIB combinado de US$ 2 trilhões, o que demonstra o enorme potencial de crescimento para o Brasil. No entanto, aproveitar essas oportunidades requer uma estratégia bem definida e esforços coordenados.

A América Central, por exemplo, é uma região dinâmica com uma população jovem e em crescimento. Sua proximidade com os Estados Unidos a torna um mercado estratégico para as exportações brasileiras. Da mesma forma, o México é uma potência econômica que oferece inúmeras oportunidades de comércio, particularmente para produtos manufaturados e agrícolas brasileiros. Enquanto isso, o Caribe é conhecido por sua indústria de turismo, mas também possui potencial para importações brasileiras em setores como alimentos, produtos farmacêuticos e tecnologia.

O mapeamento e a exploração desses mercados não apenas ampliarão as fronteiras do comércio brasileiro, mas também contribuirão para a diversificação da economia do país. Essa diversificação é crucial para garantir a resiliência da economia brasileira em face de desafios globais, como flutuações nos preços das commodities.

Além disso, a Apex está trabalhando em estreita colaboração com o setor privado para desenvolver estratégias específicas de exportação e promover os produtos e serviços brasileiros de alta qualidade. Isso inclui a promoção de setores-chave, como agricultura, tecnologia, energia e manufatura. O apoio do governo e das instituições financeiras é fundamental para facilitar o acesso a mercados internacionais e atrair investimentos.

Em resumo, o Brasil está empenhado em expandir seu comércio exterior e atrair investimentos de maneira significativa. O trabalho árduo da Apex, em conjunto com parceiros estratégicos como o BID, está pavimentando o caminho para que o Brasil alcance a impressionante marca de US$ 1 trilhão em comércio exterior. Com uma estratégia bem elaborada e uma abordagem proativa, o Brasil está se preparando para um futuro de oportunidades econômicas vibrantes e crescimento sustentável.